Depois dos ovos, e das centenas de manifestações pacíficas à porta das escolas, no ministério e em várias cidades, a Ministra lá acabou por reconhecer o disparate das faltas justificadas levarem a um exame.
Mas é curioso o que diz Valter Lemos:
"Segundo o secretário de Estado, os alunos com faltas justificados têm contudo que passar por uma avaliação "de forma simplificada" que permita ao professor aferir as matérias que o aluno não aprendeu durante a ausência às aulas para que a escola possa estabelecer "medidas de apoio na sua recuperação".
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Mas é curioso o que diz Valter Lemos:
"Segundo o secretário de Estado, os alunos com faltas justificados têm contudo que passar por uma avaliação "de forma simplificada" que permita ao professor aferir as matérias que o aluno não aprendeu durante a ausência às aulas para que a escola possa estabelecer "medidas de apoio na sua recuperação".
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1 comentário:
Há aqui várias coisas dignas de nota:
1.O ME remenda o Estatuto do Aluno, tarde e de uma forma ilegal, dado que altera o que está disposto na lei, por despacho.(!) Então agora as escolas, vão cumprir a Lei aprovada no Parlamento, ou o despacho ilegal? E as que já alteraram os seus regulamentos, começam já a incumpri-los, ou vão reiniciar, mais uma vez o demorado processo da sua alteração?
2. Mas, ao fim e ao cabo, o ME acaba por dar razão aos alunos, que dois ou três dias antes dizia estarem a ser instrumentalizados.
3. A Confap, ou antes, o seu presidente, vem hoje dizer que os alunos, "que no fundo a Confap sabia terem razão" deixaram de ter razões para se manifestar. Prova provada que o que interessa ao presidente da Confap não são as razões dos alunos, mas antes a imagem da sua ministra. Se assim não fosse, aliás, não teria feito aquelas declarações absolutamente inadmissíveis, de carácter persecutório e policiesco sobre os alunos poderem ser criminalizados. E isto aconteceu ainda há dois dias ou três...
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