Os estudantes do secundário regressam quarta-feira aos protestos, de norte a sul do país, contra as políticas educativas. As palavras de ordem são antigas, mas os métodos de mobilização estão mais apurados.
O Dia Nacional de Luta do Secundário foi agendado por associações de estudantes do Porto, mas a ideia é um protesto «descentralizado» um pouco por todo o país. A maior adesão dos alunos deverá verificar-se em Lisboa.
Na capital, a manifestação está marcada para as 10:00 no Marquês de Pombal, com saída 30 minutos depois para o Ministério da Educação, na Avenida 05 de Outubro. A Plataforma Estudantil Directores Não! está a ajudar a dinamizar o protesto.
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Os alunos criticam o novo regime de faltas e, sobretudo, a obrigatoriedade da realização de uma prova no caso de ser excedido o limite de ausências, independentemente do motivo: «um aluno pode estar doente, pode morrer-lhe um familiar e para o ministério da Educação isso não tem qualquer peso. Junta-se tudo no mesmo saco».
Mas os alunos do secundário vão protestar ainda contra o novo diploma da gestão e administração escolar. Lembram que os conselhos executivos, uma direcção colegial, eram escolhidos por um universo que muitas vezes podia chegar aos 200 elementos, enquanto o director, órgão unipessoal, será designado no máximo pelos 20 membros do Conselho Geral, na maior parte dos casos sem ter qualquer contacto com a realidade da escola à qual se está a candidatar.
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«O aumento do preço dos manuais escolares, o regime de faltas que queremos ver revogado, as condições sobre-humanas das escolas, a falta de funcionários auxiliares», são outras das razões que levam os estudantes à rua, afirmou Denise Carvalho, do Movimento dos Estudantes em Luta - Barreiro.
Apesar de afirmar que a questão da avaliação de desempenho deve ser resolvida entre a tutela e os sindicatos, a Plataforma Estudantil Directores Não! garante que os alunos estão a ser prejudicados.
«Não pode continuar nas escolas o clima de cansaço, insatisfação e de profunda desmotivação. Diariamente, os professores desabafam connosco sobre os problemas associados à avaliação e falam em reformas. Não se sente o mesmo ânimo e entusiasmo de outros tempos», sustenta Vera Sousa, aluna da Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, e um dos elementos da plataforma.
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Notícia adaptada do Diário Digital
O Dia Nacional de Luta do Secundário foi agendado por associações de estudantes do Porto, mas a ideia é um protesto «descentralizado» um pouco por todo o país. A maior adesão dos alunos deverá verificar-se em Lisboa.
Na capital, a manifestação está marcada para as 10:00 no Marquês de Pombal, com saída 30 minutos depois para o Ministério da Educação, na Avenida 05 de Outubro. A Plataforma Estudantil Directores Não! está a ajudar a dinamizar o protesto.
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Os alunos criticam o novo regime de faltas e, sobretudo, a obrigatoriedade da realização de uma prova no caso de ser excedido o limite de ausências, independentemente do motivo: «um aluno pode estar doente, pode morrer-lhe um familiar e para o ministério da Educação isso não tem qualquer peso. Junta-se tudo no mesmo saco».
Mas os alunos do secundário vão protestar ainda contra o novo diploma da gestão e administração escolar. Lembram que os conselhos executivos, uma direcção colegial, eram escolhidos por um universo que muitas vezes podia chegar aos 200 elementos, enquanto o director, órgão unipessoal, será designado no máximo pelos 20 membros do Conselho Geral, na maior parte dos casos sem ter qualquer contacto com a realidade da escola à qual se está a candidatar.
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«O aumento do preço dos manuais escolares, o regime de faltas que queremos ver revogado, as condições sobre-humanas das escolas, a falta de funcionários auxiliares», são outras das razões que levam os estudantes à rua, afirmou Denise Carvalho, do Movimento dos Estudantes em Luta - Barreiro.
Apesar de afirmar que a questão da avaliação de desempenho deve ser resolvida entre a tutela e os sindicatos, a Plataforma Estudantil Directores Não! garante que os alunos estão a ser prejudicados.
«Não pode continuar nas escolas o clima de cansaço, insatisfação e de profunda desmotivação. Diariamente, os professores desabafam connosco sobre os problemas associados à avaliação e falam em reformas. Não se sente o mesmo ânimo e entusiasmo de outros tempos», sustenta Vera Sousa, aluna da Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, e um dos elementos da plataforma.
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Notícia adaptada do Diário Digital
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